Estágio III - Gestão Escolar

Blog de pedagogiaunicidiesdeguaianas : LEMBRETE PEDAGÓGICO - UNICID, ESTÁGIO III - GESTÃO INTEGRADORA: DIREÇÃO, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E SUPERVISÃO DE ENSINO

ALUNO: LUCIENE HELOÍSA ANDRÉ 
TUTOR: PROFª DEISE MENEZES CUPERTINO FUKUOKA
TURMA: 00224 - LICENCIATURA EM PEDAGOGIA           UNICID SP

ESTÁGIO III - GESTÃO INTEGRADORA:
DIREÇÃO E COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E SUPERVISÃO DE ENSINO 


LOCAL DO ESTÁGIO: CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL GERALDO MAGELA PERON
ENDEREÇO: RUA SAMOÚNA, 216 – CEP: 08460-230 – GUAIANASES -
FONE: 2557-9956 - CEP: 08460-230 - SÃO PAULO
Em cumprimento das Leis que regem os estágios curriculares:
-Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
-Resolução CNE/CP.2, de 19 de fevereiro de 2002 – institui a duração e a carga horária dos cursos de Licenciatura de Educação Plena de Formação de Professores de Educação Básica em nível superior.
-Resolução CNE/CP. Nº 1, de 15 de maio de 2006 – institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura.

DESCRIÇÃO
Durante o período compreendido entre os dias 01/06/2011 e 07/07 de 2011, foi realizado o Estágio III – Gestão Integradora: Direção, Coordenação Pedagógica e Supervisão Escolar, cuja carga horária totalizou 100 horas, divididas em 4 horas diárias, sob supervisão da Diretora Maria Aparecida Moreira dos Santos, em conformidade com a organização curricular do curso de Pedagogia da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), que tem em sua matriz curricular a obrigatoriedade de 100 horas para este campo de atuação.

INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo, contribuir para a reflexão e incorporação de uma prática pedagógica, com fundamentação teórica, promovendo o desenvolvimento e amadurecimento das idéias que visam à formação de futuros Gestores, Coordenadores e Supervisores de Ensino, preparados para desempenhar suas funções a partir de uma ação integrada e contextualizada, dentro de uma visão atual de Gestão Integradora, que parte do princípio de que os “atores institucionais” da escola (ou seja, toda a comunidade escolar), com diferentes graus de complexidade e responsabilidade, devem desempenhar o conjunto de suas funções, considerando cada área de atuação um meio de fazer a escola cumprir seus objetivos e não um fim em si mesma. (Prof. Mário Aquino, da FGV).
Para ilustrar como ocorre essa integração, o aluno estagiário indica uma animação elaborada pela Revista Gestão Escolar/ Nova Escola (Anexo), um surpreendente material que traz casos reais e mostram como as diferentes áreas da gestão se interligam. Vale a pena conferir:


Nesta perspectiva e em conformidade com os parâmetros estabelecidos no Manual de Estágio Curricular – UNICID, o aluno estagiário desenvolveu seu trabalho analisando a formação e atuação da equipe técnico-pedagógica da escola, procurando abranger atividades que compreendessem análise, observação e participação, examinando principalmente, se há uma integração entre as diferentes dimensões dessa gestão, a saber:
1.      Formação e atuação da equipe técnico-pedagógica;
2.      Projeto Político Pedagógico;
3.      Regimento Escolar;
4.      Projeto de Ação da Supervisão de Ensino;
5.      Conselho de Classe;
6.      Entrevistas (Caderno de Atividades Complementares).

1.1  Da formação e atuação da equipe técnico-pedagógica
 A Equipe técnico-pedagógica composta pelo Diretor Escolar, pelo Supervisor Educacional e pelo Coordenador Pedagógico é responsável, acima de tudo, pelo ensino e aprendizagem dos educandos, afinal, esta é a verdadeira razão de ser da escola. Raphael (2003, p. 20)..
Uma das principais atribuições da equipe diretiva é a elaboração, implementação e o acompanhamento do Projeo Político Pedagógico, norteador dos caminhos e rumos que uma determinada comunidade busca para si e para aqueles que se agregam em seu entorno. Por isso, a importância da participação da comunidade, conforme estabelece o Art. 12 da LDB. Além do Projeto Pedagógico, a escola deve gerir seu pessoal, bem como os recursos materiais e financeiros.
A equipe técnico-pedagógica conta ainda com os Auxiliares Técnicos de Educação, que numa ação conjunta, promovem a gestão do tempo, do espaço, dos materiais e das interações.  
Todos os esforços desta equipe devem se voltar, sobretudo, ao alcance de metas, após definição dos critérios e planejamento de atividades, além do estabelecimento de prioridades para o trabalho educativo, a partir da criação de situações que possibilitam conquistas e avanços na aprendizagem das crianças, bem como, estimular a integração da comunidade educativa,  com a finalidade de reafirmar a importância e o compromisso com a valorização cultural das famílias, evidenciando o trabalho pedagógico.
Importante ressaltar que a escola pública faz parte de um sistema maior e que "o fato de pertencer a uma rede exige que ela se adapte às políticas públicas”, portanto, é papel do Diretor conhecer os princípios que norteiam a orientação educacional, uma vez que os atos pedagógicos e os atos administrativos de uma escola estão estreitamente ligados. As ações pedagógicas e as ações administrativas devem funcionar de forma harmônica, tendo em vista que o diretor está exercendo funções administrativas em virtude das ações pedagógicas.



Mediante esse contexto, o aluno estagiário integrante da equipe-técnico-pedagógica desta Unidade Escolar e participante ativo das ações supra mencionadas, seja em serviços administrativos, quando atua na secretaria da escola, apoiando a dupla gestora, seja em momentos de situação-aula, quando dos serviços de inspetoria, constatou que a Diretora de Escola Maria Aparecida Moreira dos Santos, coordena o processo de implementação e adequação das diretrizes da Política Educacional da Secretaria Municipal de Educação procurando ajustá-lo às especificidades da unidade, elaborando e indicando metas para o plano de trabalho e acompanhando a avaliação dos resultados e impactos da gestão.
O planejamento, a coordenação e execução das ações da secretaria da escola, cuidando para que os documentos tanto dos alunos, quanto dos servidores, mantenham-se organizados e atualizados, assegurando, sobretudo, o mais perfeito e regular desenvolvimento dos trabalhos administrativos, dentro dos prazos estabelecidos, são de sua responsabilidade, como por exemplo, o zelo e a atualização da vida funcional do servidor, bem como o acompanhamento da demanda escolar que constitui o processo de cadastramento e matrícula de alunos. O controle de freqüência, também é fundamental a consolidação dos dados estatísticos educacionais, considerados um dos parãmetros para a definição da concessão dos benefícios referentes aos programas de transferência de renda, sendo que a manutenção destes dados procura atender à política de acesso e de permanência dos alunos na escola, conforme determina o art. 206, inc. I, da Constituição Federal.
Os programas de alimentação também devem ser controlados técnica e administrativamente pela Diretora Escolar para que sejam garantidas a qualidade e quantidade adequada dos alimentos ofertados procurando, desta forma, estimular os alunos quanto à adoção de hábitos alimentares saudáveis.
Além destas atribuições o Diretor Escolar deve gerir os recursos humanos e os financeiros recebidos pela unidade educacional, juntamente com as instituições auxiliares em consonância com as determinações legais. É de sua competência ainda, o planejamento de estratégias que possibilitam a construção de relações de cooperação que favoreçam a formação de parcerias, visando atender às reivindicações da comunidade local, em consonância com os propósitos pedagógicos da unidade educacional, favorecendo a viabilização de projetos educacionais propostos pelos segmentos da unidade ou pela comunidade local, à luz do Projeto Pedagógico, procurando efetivar a participação da comunidade educativa na tomada de decisões, com vistas na melhoria da aprendizagem dos alunos e das condições necessárias para o trabalho do professor. O acompanhamento e avaliação da execução do Projeto Pedagógico em conjunto com a comunidade educativa e o Conselho de Escola, promove a análise dos resultados das avaliações internas e externas da aprendizagem dos alunos estabelecendo conexões com a elaboração do PP.
O estabelecimento de diretrizes para o desenvolvimento das ações de formação continuada, bem como a introdução das inovações tecnológicas nos procedimentos administrativos e pedagógicos buscando sempre alternativas para a solução dos problemas desta espécie, permitem um acompanhamento mais eficaz quanto aos impactos nas práticas cotidianas da unidade educacional, com especial atenção às práticas docentes.
Ao encabeçar cada uma dessas ações, procurando a integração entre todas as dimensões, a Diretora Escolar desta U.E., demonstrou ao aluno estagiário como é possível garantir o funcionamento orgânico do sistema, caracterizando assim, uma gestão integradora e democrática, organizada de maneira competente e adequada aos fins a que se destina e à clientela que dela necessita, tal qual propõe a autora Elisa da Silva Gomes Oliveira, no livro Gestão Educacional: Direção, Coordenação e Supervisão, pág. 12.



2.1 Do Projeto Político Pedagógico
O Projeto Político Pedagógico é um documento que define propósitos educativos e o estabelecimento de metas, conforme as prioridades da escola no sentido de promover a aprendizagem através do trabalho em grupo, contemplando as diferenças de interesses, de tempos, sanando curiosidades e dúvidas, permitindo que áreas distintas atuem em um mesmo projeto, coordenando diversos conhecimentos sobre os mesmos fatos, acontecimentos, situações, problemas e soluções. Ele é “político” no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade (André, p. 189) e “pedagógico” porque possibilita a efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Essa última é a dimensão que trata de definir as ações educativas da escola, visando a efetivação de seus propósitos e sua intencionalidade (Veiga, p. 12).
Assim sendo, a "dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica" (Saviani, cit por Veiga, 2001, p. 13).
“O projeto pedagógico representa a oportunidade de a direção, a coordenação pedagógica, os professores e a comunidade, tomarem sua escola nas mãos, definir seu papel estratégico na educação das crianças e jovens, organizar suas ações, visando a atingir os objetivos que se propõem. É o ordenador, o norteador da vida escolar”: J. C. Libâneo.
Tendo em vista tais considerações, o aluno estagiário observou a complexidade das características básicas do projeto tais como, a caracterização da unidade, as concepções que orientam o trabalho da equipe escolar, os compromissos da escola com a comunidade e com a qualidade das experiências oferecidas às crianças, procurando reforçar os deveres dos responsáveis pelo aluno.
Como todo projeto, foram destacados os objetivos da unidade escolar, as propostas de ações conjuntas para o alcance das metas, as atribuições da dupla gestora, a descrição dos recursos materiais, além do plano de trabalho da equipe escolar. A inclusão e a avaliação também estão relacionadas no projeto, bem como os nomes de todos os integrantes da equipe técnico-pedagógica. Dentre as características do documento, o aluno estagiário considerou importante destacar a análise do Projeto Pedagógico da unidade escolar, a partir do trabalho do Coordenador Pedagógico, responsável pela coordenação, elaboração, implementação e avaliação do Projeto Pedagógico da Unidade Educacional, mediante os desafios do cotidiano escolar, as modalidades e turnos em funcionamento, visando à melhoria da qualidade da educação, em consonância com as diretrizes educacionais do município, permeando por todo o coletivo envolvido nessa construção.  

Estão relacionados no Projeto Pedagógico desta unidade escolar, dentre outras metas: a promoção da integração da comunidade educativa, a re-significação da importância do papel do professor na vida social do aluno, a capacitação dos professores para melhor favorecer a aprendizagem dos alunos, a inclusão dos saberes das famílias e a promoção doa informação e do envolvimento com as famílias. É possível verificar que a U.E esta sempre promovendo ações que propiciam a integração proposta, a partir das reuniões que ocorrem em diferentes momentos e situações.
Sobre a coordenação, a elaboração e implementação dos Planos de Ensino dos professores, garantindo a consonância com as diretrizes curriculares da SME, durante o horário de formação docente, o coordenador pedagógico promove ações e organiza o produto da reflexão dos professores, do planejamento, dos planos de ensino e da avaliação da prática e dos impactos da formação continuada na Equipe Docente e, por conseguinte no desenvolvimento dos alunos.
É notável tal contribuição destes encontros, quando se observam as modificações nas relações do próprio grupo, bem como na organização do trabalho pedagógico que resulta na direção e organização de situações de aprendizagem, a exemplo dos excelentes projetos coletivos sobre reciclagem, alimentação e musicalização, idealizados e desenvolvidos recentemente pela equipe docente, que propiciaram o desenvolvimento de atividades relacionadas à musicalização demonstrando a influência da música no comportamento infantil, trabalhoa sobre meio ambiente, além das atividades voltadas à adoção de hábitos alimentares saudáveis, incentivando às boas maneiras. Na prática, esses projetos estimularam a aprendizagem das crianças por meio de atividades livres ou dirigidas, promovendo uma verdadeira revolução que se refletiu até mesmo no ambiente familiar, posto que varios pais, encantados com os resultados, fizeram essa devolutiva para a escola, elogiando o trabalho das professoras.
Isso demonstra que a habilidade e competência dessas professoras envolveram não só a equipe docente e os alunos, bem como todos os atores institucionais que, em conjunto com a comunidade escolar, por meio de uma construção coletiva, alcançaram o objetivo proposto, caracterizando uma ação integradora.
A organização e o registro pontual dessas atividades efetuado por este grupo docente, garante o acompanhamento da progressão das aprendizagens, conforme sugere o sociólogo suíço Philippe Perrenoud, em seu livro “10 Novas Competências para Ensinar (Ed. Artmed); Ensinar: Agir na Urgência, Decidir na Incerteza”.
Esta ação é extremamente importante e demonstra o grau de competência desta equipe docente.



3.1 Do Regimento Escolar
(...) O Regimento escolar é um instrumento legal que formaliza e reconhece as relações dos sujeitos envolvidos no processo educativo. Contém um conjunto de normas e definições de papéis, devendo ser um documento claro, de fácil entendimento para a comunidade, traduzindo as construções e os avanços nela produzidos. Como documento administrativo e normativo, o Regimento Escolar fundamenta-se nos propósitos, princípios e diretrizes definidos no Projeto Pedagógico da escola, na legislação geral do país e, mais especificamente, na legislação educacional. Por ter caráter de documento legal, sua vigência (ou modificação) só passa a valer a partir do primeiro dia do ano seguinte à sua elaboração ou modificação.
A modificação do Regimento Escolar deve obedecer às mesmas normas que a modificação da legislação comum, sendo necessário observar expressamente o que foi substituído, suprimido ou acrescido.¹
Mediante esta definição, o aluno estagiário analisou o Regimento Escolar que, por ocasião própria, foi analisado pela equipe técnico-pedagógica da Unidade Escolar e devidamente autorizado pela Diretora Regional de Ensino de Guaianases. Nesta análise, o aluno identificou ainda os elementos básicos da composição didática, pedagógica, administrativa e disciplinar, tais como: identificação e caracterização da unidade escolar, objetivos gerais e específicos da educação escolar, características da gestão administrativa e normas de convivência, processo de avaliação; organização e desenvolvimento do ensino, organização da vida escolar, além das disposições gerais e transitórias e de aspectos integradores, da natureza dos fins e dos objetivos do documento, elaborado e estruturado detalhadamente, conforme as diretrizes para a elaboração do Regimento Escolar  dos  Estabelecimentos   de  Educação Infantil  e do Ensino Fundamental e Médio vinculados ao Sistema de Ensino do Município de São Paulo, indicado pelo CME nº 04/97, - Aprovada em 27/11/97, de acordo com as orientações estabelecidas no portal da Prefeitura de São Paulo: 


4.1 Projeto de Ação da Supervisão de Ensino
O Supervisor Educacional, ou Supervisor Escolar tem como objetivo de trabalho, articular crítica e construtivamente o processo educacional, mediar as políticas educacionais e as propostas pedagógicas desenvolvidas em cada Instituição, motivando a discussão coletiva da Comunidade Escolar acerca da inovação da prática educativa a fim de garantir o ingresso, a permanência e o sucesso dos alunos, através de currículos que atendam às reais necessidades da clientela escolar, atuando no âmbito dos sistemas educacionais Federal, Estadual e Municipal, em seus diferentes níveis e modalidades de ensino e em instituições públicas e privadas.


4.2 Do Projeto de Ação
O Projeto de ação assegura diretrizes e procedimentos que garantem os princípios e objetivos da educação escolar, estabelecidos constitucional e politicamente. O Supervisor Escolar é o mediador que permite a comunicação entre os órgãos da administração superior do sistema e os estabelecimentos de ensino que o integram, devendo participar, junto à Diretoria Regional de Ensino, da definição de Políticas Educacionais referentes à Educação Básica e Profissional. Mediante averiguações preliminares, o Supervisor Escolar passa a assessorar, acompanhar, orientar e avaliar os processos educacionais implantados nas escolas. Essa avaliação permite informar os órgãos centrais sobre as condições de funcionamento e demandas da unidade escolar, bem como os efeitos da implantação de políticas educacionais, a realização de estudos e pesquisas, o fortalecimento da autonomia escolar e da troca de experiências, aprendendo e ensinando, formulando propostas para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, por meio dos programas de educação continuada, além do incentivo ao trabalho coletivo e a atitude participativa. Estas ações integradoras facilitam a construção do Plano de Trabalho da Diretoria de Ensino, principalmente, do departamento responsável pelos trabalhos de orientação pedagógica.
Neste sentido, o aluno estagiário acompanhou uma visita de ação supervisora nas dependências da Unidade Escolar em questão e depois analisou cada um dos itens relacionados no Termo de Visita elaborado pela supervisora de Ensino, a Sra.Carla C. L. Sepúlveda, relacionando estes itens aos elementos característicos da Gestão Integradora. 
No documento, constam informações sobre a identificação da Unidade, as condições de funcionamento do estabelecimento de ensino, bem como orientações e solicitações gerais sobre prazos e critérios para elaboração e despachos de processos e documentos, orientações sobre a organização de Livros oficiais, calendário escolar, atualização de sistemas, controle de freqüência de alunos e de funcionários, preenchimento de formulários, eleição do Conselho de Escola, recadastramento, merenda escolar, elaboração do Plano de Metas e desenvolvimento dos protocolos de cuidado e atendimento aos alunos.
Constam ainda deste termo, instruções sobre o Planejamento de Ações de Apoio, acompanhamento e registro das atividades desenvolvidas nos diferentes ambientes da Unidade, atividades sobre o PEA, cantinhos de Leitura, Projetos Comunitários e do Projeto Pedagógico, cuja elaboração e redimensionamento deverá acontecer de acordo com as expectativas da comunidade escolar, apontadas na avaliação da unidade/ 2010 e discussões realizadas no período de organização da U.E. referentes a prioridades para 2011.  
O aluno estagiário observou ainda, a ênfase dada ao Plano de Trabalho dos Gestores. Neste item, a Supervisora de Ensino, ressalta a importância da reflexão sobre questões a serem contempladas no desenvolvimento e acompanhamento do Projeto Pedagógico, tais como: definição de momentos de encontro dos membros da equipe gestora para planejamento e redimensionamento das ações; definição de formas e/ ou instrumentos de acompanhamento das atividades desenvolvidas nos diferentes ambientes da escola, análise dos planos de trabalho dos demais profissionais envolvidos no processo educativo, bem como a análise dos diferentes registros efetuados em diários de classe, linha do tempo (horários), planejamentos semanais/ mensais/ bimestrais, planilhas de acompanhamento de freqüência e, por fim, o controle da entrada e saída dos educandos, encerrando assim os registros no termo de visita.
Todas as orientações e ações promovidas pela Supervisora de Ensino demonstraram sua preocupação quanto à integração entre as diferentes dimensões da gestão, buscando acompanhar o funcionamento da unidade educacional, em parceria com a comunidade educativa, articulando as formas mais adequadas de aprimoramento do trabalho pedagógico e a consolidação da identidade da instituição.


4.1 Do Conselho de Classe
Nesse período de estágio, o aluno estagiário não contemplou nenhuma reunião de Conselho de Classe, contudo, após realizar algumas pesquisas pôde constatar que este é um dos vários mecanismos que possibilitam a gestão democrática na instituição escolar.
 A gestão democrática esta prevista na LDB 9394/96 em seu artigo 14:Art. 14 e os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. A finalidade primeira dos conselhos de classe é diagnosticar problemas e apontar soluções tanto em relação aos alunos e turmas, quanto aos docentes.
O aluno estagiário considerou pertinente acrescentar informações sobre o Conselho de Escola, um colegiado, de natureza deliberativa e consultiva, constituído por representantes de pais, professores, alunos e funcionários. Sua função é atuar articuladamente com o núcleo de direção, no processo de gestão pedagógica, administrativa e financeira da escola.  Para tal, o aluno verificou uma ata de reunião do Conselho de Escola, constatando o caráter deliberativo e consultivo do documento. Dentre as informações e os assuntos que foram discutidos e aprovados pelo Conselho destacam-se: verbas e recursos financeiros - discussão sobre prioridades quanto à aprovação e aplicação das verbas e recursos financeiros destinados à aquisição de equipamentos e materiais, bem como para a realização dos serviços de manutenção e conservação predial; segurança: solicitação frente à Diretoria Regional de Ensino da possível contratação de profissionais para a execução de serviços terceirizados, como por exemplo, o serviço de vigilância, que na ocasião, contava apenas com um servidor público. Além destes registros consta ainda do documento a Prestação de contas relacionadas aos bens adquiridos.
A regulamentação do Conselho de Escola está prevista na legislação:
NOTAPara saber mais sobre Conselho de Escola acesse:


CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O aluno estagiário e servidor da Rede Municipal de Ensino, lotado na mesma unidade escolar em que desenvolveu seu trabalho, atua efetivamente junto à equipe pedagógica auxiliando no desenvolvimento de várias atividades e na organização da instituição de ensino como um todo. O fato de integrar a equipe de profissionais desta unidade escolar e de conhecer os trabalhos desenvolvidos nos diferentes setores, facilitou bastante seus estudos.


DO VALOR DO ESTÁGIO PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL
O aluno considera que o estágio possibilita relacionar a teoria dos conceitos à sua aplicabilidade, pois é a prática pedagógica, por meio de atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, adequados aos valores éticos, que promovem aprendizagem através do exercício da reflexão crítica. As pesquisas e os questionamentos aproximam o aluno das soluções que ao serem alcançadas, em conjunto, nestas circunstâncias de contato direto com situações reais permitem o reconhecimento da formação da cidadania e da formação da consciência crítica, tendo como co-responsável o professor-educador.


SOBRE PROPOSTAS E RECOMENDAÇÕESDE MELHORIA
O Manual de Estágio foi muito bem elaborado, apresentando os critérios de maneira clara e objetiva, o que permitiu ao aluno concretizar o estágio com sucesso, considerando, portanto, o material, em seus vários aspectos, satisfatório.


AGRADECIMENTOS
O aluno estagiário agradece a Diretora de Escola, Sra. Maria Aparecida Moreira dos Santos que, mais uma vez, acompanhou todo o processo que envolveu o desenvolvimento deste trabalho, oferecendo prontamente, todo subsídio necessário para a efetivação deste estágio. O aluno dirige ainda os sinceros agradecimentos a todos os colaboradores da Instituição de Ensino Escolar o “CEI Geraldo Magela Peron”.
Não poderia deixar de homenagear minhas queridas amigas que me apoiaram e me fortaleceram no decorrer do curso. Sei que juntas formamos uma bela equipe e aprendemos muito. Pois bem, o que falar da Rosilda? com seu jeito sério, determinado e atencioso me ensinou uma grande lição: persistir sempre. A Verinha, tão carinhosa e espontânea... Alcançou seus objetivos e abençoada por Deus, ao encerrar o curso, deixou de ser simplesmente Vera, para se tornar Pedagoga e Mamãe Vera. Que orgulho eu tenho desta menina! E a Neide, ah! amiga, organizada, muito esforçada, vencedora e minha queridíssima. belas histórias, sonhos em comum, uma batalha e tanto e a recompensa: Enfim, "Pedagogas" Obrigada amigas!
Meus sinceros agradecimentos a todos os colaboradores da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), à Faculdade Guaianás, à Carmelania Andrade e a todos os professores que em algum momento participaram do meu processo de construção do conhecimento, sendo estes últimos, os professores do IESDE (Inteligência Educacional e Sistema de Ensino) e ao professor(a) tutor(a).
Agradeço ainda à Assistente de Direção, a Sra. Joelice do Carmo Gonçalves e ao Diretor da Escola Municipal de Educação Infantil EMEI Gianfederico Porta, o Sr.  Hélio Seixas Torres, que contribuíram  para a minha decisão de seguir a carreira do Magistério, me incentivando ao longo do curso. Quando em uma das suas falas, o Diretor de Escola Helio S. Torres diz "O trabalho em uma escola de educação infantil vai além da simples educação formal: ele extrapola para a ação social" e que "O que a gente espera é que a criança incorpore esses valores e os leve para casa", na verdade, sem saber, aos poucos, ele estava despertando e incorporando em mim o desejo de construir, de pesquisar  e muito mais do que ensinar, a disposição para aprender com as relações sociais que se estabelecem por meio da Educação.
Aos colaboradores desta escola que é para mim, um modelo a ser seguido e local onde o meu compromisso com a Educação começou, toda minha gratidão.



AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Agradeço a Deus por tudo e principalmente pelo entendimento. “Amar a Deus sobre todas as coisas”, este é o verdadeiro sentido da vida!
Agradeço à toda minha família, minhas irmãs Raquel E. André Poteet e Adriana R. André, que me inspiraram a seguir esta profissão. Ao meu querido irmão Márcio Custódio, minha admiração tanto pelo profissionalismo, quanto pelo caráter e determinação. Obrigada irmão amigo por me estender a mão. À minha mãe, mulher corajosa, alegre, guerreira e acima de tudo vencedora! Gloriosa! Esta sim é digna das páginas dos livros didáticos de História. Obrigada mamãe por fazer de mim o que sou. 
Agradeço ao meu melhor amigo, meu companheiro de todas as horas, meu amado Marcelão. Tudo o que conquistamos até agora é quase nada diante do mundo de possibilidades que nos espera! Avante!!!    
Ao meu filho, meu pequeno laboratório, minha Luz Divina, minha razão de viver. Meu pinguinho de gente que hoje comemora comigo, mas que no início do curso era quase um bebê! Obrigada meu filho, meu amado menino. Eu amo vocês! Essa vitória é nossa!




Agora, 

como forma de agradecer ao Professor(a)  Tutor(a) e Orientador(a) de Estágio, a Sra. Deise Menezes Cupertino Fukuoka que, brilhantemente tem acompanhado a turma ao longo destes três anos, desempenhando seu trabalho com extrema habilidade, competência e dedicação, um trabalho digno de honras e reconhecimento, o aluno estagiário carinhosamente, presta um depoimento que traduz toda a sua gratidão: 
 “Esteja certa de que juntas, muitas coisas aprendemos, não só com as tantas teorias que estudamos, mas principalmente, com as incríveis histórias de vida que partilhamos. O seu exemplo de prática pedagógica que agrega conhecimento e afetividade, acolhendo o diferente, foi uma delas. E é esse exemplo de retidão de caráter que eu quero carregar na lembrança por toda a minha vida.
Já passei por tantas provações, já sofri muitas transformações, mas essa, é pra lá de especial, porque se trata de mais uma verdadeira transformação social nesta minha história de vida. A história de uma aluna que sempre gostou muito de estudar, mas que, por tantas vezes, viu seu sonho interrompido e, por alguns instantes quase que desmoronar. Uma aluna que sonhava com a sua primeira graduação, mas que naufragava por esta ou por outra razão. Só que dessa vez, essa persistência deixou de ser uma tentativa, para enfim, se tornar uma realidade. Uma grande vitória e a sra. faz parte de tudo isso.
 Eu poderia ter escrito esse depoimento em uma outra época e, principalmente, em um outro lugar, que não este, as últimas linhas de um relatório de estágio. Mas os escolhi justamente, porque nem estes momentos nem estas palavras representam um ponto final, mas sim, um recomeço.
E com isso, eu só reafirmo que o acaso não existe, que o conhecimento vale a pena e que estudar, jamais foi tão prazeroso como agora, e eu sei, que dessa vez, quem fez a grande diferença em nossas vidas, foi a Sra.” Obrigada por tudo, minha querida e adorável professora Deise!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
*       Oliveira, Elisa da Silva Gomes
*       Gestão Educacional: Direção, Coordenação e Supervisão, pág. 12.
*       Revista Nova Escola/  J. C. Libâneo.
*       Perrenoud, Philippe “10 Novas Competências para Ensinar (Ed. Artmed); Ensinar: Agir na Urgência, Decidir na Incerteza”.

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